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18 de junho de 2024

MENOS JUROS, MAIS EMPREGOS é o lema do protesto em frente ao Banco Central na Avenida Paulista

MENOS JUROS, MAIS EMPREGOS é o lema do protesto em frente ao Banco Central na Avenida Paulista

Centrais sindicais (CSP, CSB, CTB, NCST, CUT, Força Sindical, UGT, INTERSINDICAL e Pública) e entidades classistas promoveram, nesta terça-feira (18), grande protesto contra as altas taxas de juros na sede do Banco Central, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Com o lema MENOS JUROS, MAIS EMPREGOS, as lideranças presentes criticaram durante a política monetária aplicada pela entidade e seu presidente Roberto Campos Neto, cujo índice da taxa básica de juros está com pico de elevação em 10,5%. Inclusive, enquanto acontecia a manifestação, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reunia para decidir sobre o novo patamar da taxa Selic.

Representantes da diretoria do SMTTRUSP (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), membros da comissão de negociação, delegados e militantes participaram ativamente do protesto, entoando o lema: “Se a Selic não baixar, Campos Neto vai cair, chega de trabalhar apenas para os banqueiros!”.

Em seu discurso, o secretário de organização, relações do trabalho, juventude e pessoas com deficiência do Sindicato, Nailton Francisco de Souza (Porreta), afirmou que caiu a máscara do presidente do Banco Central por sabotar o programa de governo federal. “Ele diz que é independente, mas de quem? Só trabalha para beneficiar os banqueiros e não se preocupa em atender as demandas do povo brasileiro, sobretudo aos mais necessitados e aos trabalhadores. Juros altos só atende aos interesses dos especuladores”.

Inclusive, em entrevista à rádio CBN – com informação reproduzida do portal Carta Capital – o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tratou do assunto sendo voz crítica ao presidente do Banco Central, no mesmo diapasão das cobranças feitas pelas centrais e entidades no protesto. Para o petista, o BC, sob o comando de Campos Neto, seria a ‘única coisa desajustada no País’. E completa. “Não tem explicação a taxa de juros estar como está”.

“A taxa alta de juros é terrível para o povo brasileiro, não serve pra nada. O poder de compra é corroído, não gera desenvolvimento, tão menos incentiva a geração de empregos. Portanto, o Banco Central e seu presidente precisam rever imediatamente esta política monetária e tomar as decisões em benefício da maioria, jamais dos banqueiros”, disparou o presidente Edivaldo Santiago, também presente ao protesto na Avenida Paulista.

Fora Lira, Fora PL 1904/2024

A secretária de assuntos da mulher, Edna de Andrade, puxou o coro de FORA LIRA durante o protesto na Avenida Paulista. “Criança não é mãe. Estuprador não é pai. O PL do estupro é uma vergonha, uma aberração, que deve se banido da votação no Congresso Nacional. O presidente da Casa, Arthur Lira, não merece nosso respeito. FORA LIRAAAAA”, sendo aplaudida pelos presentes.