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17 de junho de 2024

Plenária de avaliação no Sindicato aprova fechamento da Campanha Salarial para dia 28 de junho

Plenária de avaliação no Sindicato aprova fechamento da Campanha Salarial para dia 28 de junho

Em plenária de avaliação convocada pelo SMTTRUSP (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) nesta segunda-feira (17), membros da diretoria plena, representantes da comissão de negociação e delegados fizeram retrospectiva do trabalho realizado pela entidade na Campanha Salarial 2024.

O secretário de organização, relações do trabalho, juventude e pessoas com deficiência, Nailton Francisco de Souza (Porreta), apresentou linha cronológica das ações promovidas, que vão desde o 8º congresso da categoria – onde foi deliberado e aprovado as linhas de ação na jornada – até a mesa técnica no Tribunal de Contas do Município.

O presidente Edivaldo Santiago, em sua fala, pediu aos companheiros e companheiras para que se mantenham ativos e mobilizados nas bases, com paciência até final da luta. “Estamos no caminho certo e tenho convicção que até o final deste mês sairemos com um dos melhores acordos do país, sendo mais uma vez referência para o setor do transporte”.

Após a primeira mesa técnica, no TCM-SP, realizada dia 11 de junho, o conselheiro relator Ricardo Torres solicitou prazo de cinco dias para a SPTrans (São Paulo Transportes) retornar com documento apresentando os custos da mão de obra do setor. “Esperamos o resultado deste documento para analisar e deliberar com a categoria os próximos passos de nossa luta”, destacou Edivaldo.

Ao final da plenária, foram colocadas para votação importantes ações do plano de lutas, como atos nos terminais de ônibus dia 20 de junho, moção de repúdio ao Projeto de Lei 1904 de 2024 – a PL do Aborto no Congresso Nacional -, e grande assembleia geral com a categoria dia 28 de junho, caso o impasse das negociações permaneça. Todas as deliberações foram aprovadas por unanimidade!!!

1 hora de almoço sem remuneração é fajuta!!!

No contrato de concessão da prefeitura com as empresas – assinado em maio de 2019 – consta a jornada de 6 horas e 30 minutos efetivamente trabalhada, mais 30 minutos de descanso remunerado. Elas recebem por isso. Inclusive está presente na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria!

Essa história esfarrapada de 1 hora de almoço sem remuneração – paga com Hora Extra – que vem desde a pandemia, é invenção das empresas para sacanear os trabalhadores, enganar a prefeitura e lesar o erário público.
“Vamos dar fim a esta FARSA dos patrões na Campanha Salarial”, afirma o presidente Edivaldo Santiago.

Recuperar perdas dos últimos anos

Na plenária, representantes da diretoria do SMTTRUSP, seguem taxativos nas negociações em busca da recuperação das perdas salariais nos últimos anos, na casa de 2,46%, que representa o resgate do poder de compra da categoria. Esta questão, inclusive, foi reivindicada pela entidade em mesa técnica no TCM-SP.

Fim da sopa de letras na Manutenção

“Não existe essa história de sopa de letras na Manutenção”. Portanto, o presidente Edivaldo pediu ao secretário da pasta, Marcos Rodrigues de Oliveira (Cachorrão), diretores e representantes do conselho consultivo que pressionem para dar fim a esta irregularidade nas garagens.

Apoio aos trabalhadores das novas empresas

O presidente Edivaldo Santiago destacou o trabalho efetivo do SMTTRUSP para atender as demandas dos trabalhadores das novas empresas (ex-cooperativas). “Os trabalhadores podem contar com nosso esforço em suas reivindicações, melhorando gradativamente sua qualidade de vida e condições de trabalho”. E ressalta. “Na Campanha Salarial, vamos trazer companheiros e companheiras pra dentro do Sindicato”. A data-base da categoria é 1º de setembro.

A direção do Sindicato mantém seu posicionamento no qual os trabalhadores das novas empresas “são honestos e não têm qualquer tipo de ligação com o crime organizado”, numa resposta direta aos órgãos de segurança e imprensa que faziam tal ilações de forma irresponsável. E as empresas são registradas na prefeitura e na SPTrans, recolhem impostos, prestando serviço dentro do orientado pelo poder público.