Valdevan Noventa - Um líder não nasce por acaso!

5 de junho de 2018

Trânsito de São Paulo está um caos, o que fazer?

Trânsito de São Paulo está um caos, o que fazer?

A situação do trânsito em São Paulo é complicada e fica pior a cada dia. Apesar de algumas medidas já terem sido adotadas, os resultados são paliativos.

A prefeitura investiu na criação de corredores e faixas de ônibus, no rodízio de veículos, restrição de caminhões, infinitas multas, enfim. Mas, nada realmente resolveu o problema.

Agora cogita-se rodízio duas vezes por semana ou a sua ampliação, que valeria das 7h00 às 20h00, como foi utilizado em alguns dias durante a Copa do Mundo.

Outra alternativa apontada para reduzir o número de veículos na cidade seria a criação de um pedágio para a circulação no centro expandido, ou seja, mais uma cobrança.

Todas essas medidas dividem a população. Sabemos que hoje está quase impossível se locomover em São Paulo, principalmente, nos horários de pico, mas essas medidas tiram o direito do cidadão de ir e vir, impondo regras e cobranças.

Talvez a melhor alternativa ainda seja investir em transporte público de qualidade como ônibus, metrô e trem. Pois, atualmente todos esses meios estão saturados e não atendem a necessidade dos usuários.

Além disso, é preciso melhorar os salários e condições de trabalho de quem atua nesse setor, bem como investimentos em cursos de formação e qualificação profissional.

Os motoristas, cobradores e pessoal da manutenção do transporte rodoviário urbano são parte fundamental do transporte da capital, porém não recebem a devida atenção.

Esses profissionais enfrentam diversas dificuldades em seu cotidiano, condições de trabalho inadequadas, falta de banheiros, alto nível de estresse, entre tantos outros problemas.

O Sindicato dos Motoristas de São Paulo, que representa essa categoria, tem atuado efetivamente para mudar a realidade desses trabalhadores e garantir seus direitos.

Esse ano, o Sindicato obtive uma grande conquista com o reconhecimento da insalubridade e, consequentemente, o direito a aposentadoria especial aos 25 anos trabalhados.

“Foi uma grande conquista sim, mas sabemos que ainda há muito o que se fazer. Lutamos constantemente para que nossa categoria seja reconhecida e valorizada por sua importância. Pois, não basta investir no transporte sem atender as necessidades dos trabalhadores do setor”, afirmou Valdevan Noventa, presidente da entidade.

Por Ana Paula Sarilio – 21/07/2014